Formulação de Quibes Com Farinha de Semente de Jaca

Autores

  • Lucas Britto Landim
  • Renata Cristina Ferreira Bonomo
  • Ronielli Cardoso Reis
  • Normane Mirele Chaves da Silva
  • Cristiane Martins Veloso
  • Rafael da Costa Ilhéu Fontan

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2012v14n2p%25p

Resumo

Experimentos visando à utilização de resíduos das indústrias de alimentos vêm sendo conduzidos com frequência na tentativa de suprir as necessidades nutricionais diárias com fontes de proteínas eficientes e economicamente viáveis à população em geral. A substituição de alimentos proteicos de origem animal por alimentos proteicos de origem vegetal vem sendo realizada na tentativa de utilização de novas fontes alimentares com boas propriedades tecnológicas e nutritivas. No presente estudo objetivou-se o aproveitamento da farinha de semente de jaca (Artocarpus integrifólia, L) na produção de quibes. Foram produzidos quibes com substituição parcial e integral da farinha comercial (triguilho) por farinha de semente de jaca na proporção de 20% (Tipo I), 40% (Tipo II), 60% (Tipo III), 80% (Tipo IV) e 100% (Tipo V), e quibes Padrão sem a farinha de semente de jaca. Os quibes foram avaliados quanto à composição físico-química e análise sensorial. Determinou-se por meio de questionário o perfil de consumidores de quibes. Os quibes obtidos com 0% (Padrão), 20% (Tipo I), 40% (Tipo II) e 60% (Tipo III) de farinha de semente de jaca tiveram maior aceitação pelos consumidores. A maioria dos consumidores de quibe em estudo era do sexo feminino, jovens, e consumiam quibe ocasionalmente durante o lanche. A composição química dos quibes crus não diferiram significativamente (p>0,05) em relação ao teor de proteína bruta, pH e lipídios totais. Os quibes na sua forma frita obtiveram valores superiores e inferiores de lipídios e umidade, respectivamente, comparados com os quibes crus. Quanto ao teor de fibra bruta, a amostra Tipo V diferenciou da amostra Padrão, Tipo I, Tipo II e Tipo III, confirmando a alta quantidade de fibras do farelo da semente de jaca. Assim, por elevar o valor nutricional do produto sem alterar significativamente suas propriedades físico-químicas e sensoriais, a utilização da farinha de semente de jaca como substituto parcial da farinha comercial é viável.

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Publicado

2015-07-03

Como Citar

1.
Landim LB, Bonomo RCF, Reis RC, da Silva NMC, Veloso CM, Fontan R da CI. Formulação de Quibes Com Farinha de Semente de Jaca. J. Health Sci. [Internet]. 3º de julho de 2015 [citado 22º de novembro de 2024];14(2). Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/994

Edição

Seção

Artigos