Estabilidade da União entre Superfícies de Cerâmica Y-TZP Vitrificadas e um Cimento Resinoso Autoadesivo
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p219Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade da resistência de união entre superfícies de cerâmica Y-TZP vitrificadas e um cimento resinoso autoadesivo. Quarenta blocos sinterizados de cerâmica Y-TZP foram divididos em quatro grupos (n 10) em função do tratamento superficial: S (sinterizado), J (jateamento com Al2O3 / 50 µm), G (vitrificação com glaze de baixa fusão + HF por 1 min) e L (vitrificação com liner cerâmico + HF por 1 min). Um grupo (V, n 10) de blocos de vidro ceramizado condicionados com ácido hidrofluorídrico (HF) / 20 s também foi produzido. Após silanização por 1 min, blocos de compósito foram cimentados nas superfícies de cerâmica com um cimento resinoso autoadesivo. Metade dos blocos de cada grupo foram submetidos a ensaio de microtração após armazenagem em água destilada a 37°C / 24 h, e a outra metade após ciclagem mecânica (1.200.000 ciclos / 98 N / 2,5 Hz) e térmica (5.000 ciclos térmicos / 5 °C - 55 °C / 30 s em cada temperatura). Os dados foram submetidos a análise de variância de dois fatores e ao teste de Tukey HSD (a0.05). Os resultados (MPa) foram: Após 24 h - V (37,3 ± 4,4) G (30,6 ± 4,2) > L (23,0 ± 2,7) J (18,1 ± 2,0) > S (7,1 ± 5,2), (p < 0.05) após ciclagem termomecânica - V (34,8±4,6) > G (24,1 ± 3,3) > L (11,6 ± 1,4) J (12,6 ± 2,7) > S (0), (p < 0.05). V, G e J não apresentaram diferença significante na resistência de união em 24 h e após a ciclagem termomecânica (p > 0,05). A vitrificação com glaze de baixa fusão mostrou-se satisfatória na estabilidade da união entre a cerâmica Y-TZP e o cimento resinoso autoadesivo.
Palavras-chave: Cerâmica Y-TZP. Vitrificação. Resistência de União.
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