Efeitos de Diferentes Métodos de Desinfecção sobre a Estabilidade Dimensional dos Elastômeros para Moldagem
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p47Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a influência de diversos métodos de desinfecção na estabilidade dimensional de elastômeros para moldagem, por meio de uma revisão de literatura. Para isso realizou-se pesquisa nas bases de dados PubMed, Scielo e ScienceDirect, utilizando-se os seguintes descritores e estratégias de busca: “elastomers” AND “desinfection” AND “dental impression materials”. Foram recuperados 116 artigos em inglês e português e selecionados 10, adotando como critério de inclusão: estudos laboratoriais publicados de 2007 a 2017, que abordassem a relação entre alterações dimensionais dos elastômeros e métodos de desinfecção. Os estudos analisaram 12 procedimentos de desinfecção, utilizando diferentes tempos de imersão e exposição em siliconas de condensação, de adição e poliéteres. Os métodos averiguados foram: a utilização de glutaraldeído 2% cloreto de benzalcônio hipoclorito de sódio 5,25% micro-ondas sabonete neutro orftalaldeído 0,55% autoclave fitoterápicos clorexidina 4% álcool GL 70° raios ultravioleta e ácido paracético. Todos os métodos provocaram alguma alteração dimensional nos elastômeros, especialmente nas siliconas de condensação. A contração foi observada principalmente nos materiais desinfectados com glutaraldeído 2%, sobretudo após a primeira hora de separação molde-modelo, entretanto, esta não foi superior a 1%. Conclui-se que, apesar de provocarem alterações nas dimensões dos moldes de elastômeros, os desinfetantes podem e devem ser utilizados, sem prejuízos do ponto de vista clínico.
Palavras-chave: Elastomers. Desinfection. Dental Impression Materials.
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