Análise da Resistência e da Interface de União de Procedimentos Adesivos Realizados no Esmalte Irradiado
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p39Resumo
O objetivo foi avaliar o efeito da radioterapia na resistência e na interface de união entre esmalte e compósito resinoso. Quarenta e dois terceiros molares foram divididos aleatoriamente em três grupos (n14): Controle - não irradiado IrA - irradiado antes do procedimento restaurador e IrD - irradiado depois do procedimento restaurador. Os grupos irradiados foram submetidos à radiação de 70 Gy, 2 Gy/dia, 5 dias/semana, durante 7 semanas. Após hibridização do substrato, duas matrizes de tygon eram posicionadas sobre a superfície vestibular do esmalte e preenchidas com resina Filtek Z350 XT (3M ESPE). A avaliação da resistência de união (RU) foi feita por ensaio de microcisalhamento (0,5 mm/min). Para avaliar o padrão de falha, as amostras foram levadas em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Dados de RU foram analisados com teste ANOVA One-way, seguido de Tukey (a0,05). Imagens obtidas em MEV foram analisadas descritivamente. ANOVA revelou diferença significativa entre os grupos (p<0,001). Tukey mostrou que o Controle e o IrD apresentaram os maiores valores de RU, sendo estatisticamente semelhantes (p0,716), enquanto o IrA teve os menores valores de RU se comparado aos demais (p≤0,001). Quanto ao padrão de falha, o Controle e o IrA apresentaram mais falhas adesivas (50% e 46,4%), enquanto no IrD houve um maior número de falhas coesivas em esmalte (39,3%), seguido de falhas adesivas (35,7%). Assim, justifica-se a aplicação clínica da restauração previamente a radioterapia, pois o momento da restauração interfere na RU do esmalte irradiado com o compósito.
Palavras-chave: Esmalte. Radioterapia. Resistência ao Cisalhamento.
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