Função Respiratória em Idosos Praticantes e não Praticantes de Hidroterapia
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2015v17n2p%25pResumo
No pulmão senil as mudanças estruturais no tecido conectivo acarretam perda do recolhimento elástico pulmonar, levando a uma progressiva retenção de ar e, consequentemente, ao aumento da complacência do parênquima pulmonar. Desta forma, a atividade física realizada no decorrer da vida melhora o condicionamento aeróbico e aprimora as funções cardiorrespiratórias. O objetivo deste trabalho foi verificar diferenças dos volumes, capacidades pulmonares e força muscular respiratória entre idosos praticantes e não praticantes de hidroterapia. Foi realizado um estudo transversal, avaliando 30 idosos praticantes de hidroterapia e 30 sedentários. Foram avaliadas a força muscular, volumes, e capacidades pulmonares através dos aparelhos de manovacuometria e ventilometria. Os dados foram analisados através do teste de Kolmogorov-Smirnov e teste de Mann-Whitney, com significância estatística de p<0,05. Quanto à força dos músculos respiratórios, os idosos ativos apresentaram média de pressão inspiratória máxima de 46,16±11,34cmH2O [IC95% (41,93-50,40)], e os sedentários 33,83±13,93cmH2O [IC95% (28,62-39,03)], com p-valor=0,0015; pressão expiratória máxima média de 48,83±15,79cmH2O [IC95% (42,93-54,73)] para os idosos ativos, e 29,83±11,10cmH2O [IC95% (25,68-33,97)] para os sedentários (p-valor=0,0001). Os resultados mostraram melhores desempenhos em todas as avaliações de volume corrente, volume minuto, capacidade inspiratória e capacidade vital para os idosos ativos quando comparados aos sedentários. Os idosos praticantes de hidroterapia apresentaram maior força dos músculos respiratórios, volumes e capacidades pulmonares, reforçando assim os efeitos benéficos da atividade física no processo de envelhecimento.
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