Remineralização de Lesões Iniciais de Cárie em Esmalte com Géis Contendo Nano- Hidroxiapatita
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p287Resumo
O objetivo do presente trabalho foi avaliar, in vitro, o potencial remineralizador de géis experimentais através de um modelo de indução de lesão de cárie inicial em esmalte. Foram utilizados incisivos bovinos cortados e aleatorizados em cinco grupos: GC (gel sem flúor e sem nano-hidroxiapatita) GF (gel de flúor experimental) GN (gel de nano- hidroxiapatita) GNF (gel de nano- hidroxiapatita e flúor) GFC (gel de flúor comercial 1.23%). Os espécimes foram submetidos a um desafio cariogênico para indução química de lesão de cárie. Logo após, os géis foram aplicados e os espécimes foram submetidos a um modelo de ciclagem de pH. A análise de microdureza Knoop foi realizada em três momentos: antes e após a indução de cárie e após a ciclagem de pH. A microdureza em corte longitudinal foi executada após o último dia de ciclagem de pH. Logo após, as amostras foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos experimentais (GF, GN, GNF, GFC) entretanto, foram encontradas diferenças entre estes e o grupo GC. Quanto à microdureza de corte longitudinal, os dados não mostraram diferenças entre os grupos. Pela análise de composição química por FTIR, não houve diferenças nas composições químicas das amostras avaliadas. A MEV revelou características superficiais distintas entre os grupos. Os géis foram eficazes na remineralização das lesões de cárie na superfície de esmalte, mas não em profundidade.
Palavras-chave: Cárie Dentária. Nanopartículas. Flúor.
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