Efeitos dos Inibidores de Metaloproteinases de Matriz e das Catepsinas na Durabilidade de União: uma Revisão de Literatura
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p247Resumo
O objetivo foi realizar uma revisão de literatura sobre a ação das metaloproteinases de matriz (MMPs) e das catepsinas na degradação da interface adesiva e abordar quais as principais substâncias utilizadas para inibir seus mecanismos de ação. Utilizou-se os descritores “Catepsinas”, “Metaloproteinases da Matriz” e “Adesivos Dentinários”, com seus correspondentes na língua inglesa, realizou-se busca nas bases de dados PubMed, Lilacs e SciELO, onde foram encontrados 32 artigos e selecionados 10. Foram empregados como critérios de inclusão, artigos datados entre 2007 e 2017 e como critérios de exclusão estudos de revisão de literatura e relatos de caso. As MMPs são endopeptidases (ENPT) zinco-cálcio dependentes localizadas na matriz extracelular que são capazes de degradar o colágeno, enquanto as catepsinas, que também são ENPT, estão presentes nos túbulos dentinários. A clorexidina foi o inibidor, para ambas as ENPT, mais utilizado na literatura, porém com um efeito residual de 24 meses, enquanto que Galardina, Tetraciclina e a Amônio quaternário são efetivas em inibir apenas MMPs. Substâncias naturais como a Proantocinidina e Epigalocatequina-3-galato (EGCG) atuam como efetivos inibidores dessas enzimas, contudo mais estudos precisam ser realizados para avaliar seus efeitos a longo prazo. Conclui-se que a inibição das MMPs e das catepsinas é um fator importante para durabilidade de união e que novos os inibidores naturais (EGCG e proantocianidina) são alternativas potencialmente viáveis para minimizar a degradação da interface.
Palavras-chave: Catepsinas. Metaloproteinases da Matriz. Adesivos Dentinários.
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