Influência do Protocolo de Fotoativação na Cimentação de Pinos de Fibra de Vidro
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p58Resumo
Este estudo avaliou a resistência de união (RU) de pinos de fibra de vidro (PFV) à dentina radicular em função de diferentes protocolos de fotoativação (PF) do cimento resinoso e o grau de conversão (GC) deste. Os canais radiculares de 78 incisivos bovinos foram preparados para receber PFVs. Após hibridização das paredes dos canais, distribuiu-se os espécimes em 6 grupos (n=10) de acordo com o PF (exposição radiante = 24J/cm²): CH: 1050mW/cm²/23s; RH: 0-1050mW/cm²/5s + 1050mW/cm²/20s; SH: 100mW/cm²/5s + 1050mW/cm²/22s; CL: 600mW/cm²/40s; RL: 0-600mW/cm²/5s + 600mW/cm²/37s; SL: 100mW/cm²/5s + 600mW/cm²/39s. Os PFV foram condicionados (H2O2 24%/5min), silanizados e cimentados com um cimento dual. Os espécimes foram seccionados em discos de acordo com o terço radicular: [cervical (C), médio (M) e apical (A)] e submetidos ao ensaio de push-out. O GC do cimento foi avaliado por microespectroscopia Raman (n=3). Os dados de RU e GC foram submetidos à ANOVA de 2 fatores e ao teste de Fischer para contraste (a=5%). Na análise da RU, p<0,05 para o fator “PF”, onde: SL > SH > CL = RL = RH = CH, e para os “terços radiculares”, onde C > M = A. Predominaram as falhas adesivas na interface cimento/dentina. Na análise do GC, p<0,05 para o fator “PF”, onde RH = RL ≤ CH = SH > CL = SL e para os “terços radiculares”, onde C > M = A. Os PF soft-start em degrau (SL e SH) apresentaram os melhores resultados de RU. Os maiores valores de GC foram verificados com os PF soft-start em rampa (RH e RL) e convencional com alta irradiância (CH). Foi estabelecida uma correlação negativa desprezível entre RU e GC.
Palavras-chave: Pinos de Fibra de Vidro. Resistência de União. Protocolo de Fotoativação.
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