Repolimento de Resina Composta Após Tratamento Clareador: Efeitos na Estabilidade de Cor e Rugosidade
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p16Resumo
Este estudo avaliou o efeito do repolimento após clareamento na estabilidade de cor e rugosidade de uma resina composta nanoparticulada. Foram confeccionados 56 espécimes em formato de disco (8 mm x 2 mm) da resina composta Filtek Z350 XT, os quais foram divididos conforme o primeiro tratamento: clareamento com peróxido de hidrogênio 35% (Total Blanc Office) ou sem clareamento. Após três sessões de contato com o gel, os grupos foram subdivididos conforme o segundo tratamento: repolimento ou sem repolimento. Então, os grupos foram novamente subdivididos conforme os meios que teriam contato por 30 dias: saliva artificial ou vinho tinto (imersões diárias de 15 min). Avaliações de cor e rugosidade foram feitas após preparação dos espécimes (F0) e após as fases de clareamento (F1), repolimento (F2) e pigmentação (F3). A alteração de cor (OE00) foi calculada pela fórmula CIEDE2000. A análise estatística foi realizada pelo teste de Análise de Variância para Medidas Repetidas e teste de Tukey como post-hoc. Após F3, o grupo clareado não repolido apresentou valores de OE00 19% maiores que o clareado repolido quando imersos em vinho tinto, porém, nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos imersos em saliva. O repolimento promoveu diminuição de rugosidade (F1 vs. F2) na maioria dos grupos. Os dados apontaram para a conclusão de que o simples ato de repolir restaurações de resina composta imediatamente após o tratamento clareador pode ser capaz de minimizar a sua susceptibilidade à alteração de cor caso sejam submetidas a uma dieta rica em pigmentos.
Palavras-chave: Cor. Agentes Clareadores Dentais. Resinas Compostas.
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