Avaliação da Funcionalidade Motora em Pacientes com Tempo Prolongado de Internação Hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2014v16n2p%25pResumo
O prolongado tempo de internação hospitalar, posicionamento inadequado e falta de mobilização predispõe a modificações morfológicas dos músculos e tecidos conjuntivos. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a funcionalidade motora em pacientes com tempo prolongado de internação hospitalar. Foi realizado um estudo transversal, em pacientes com tempo prolongado de internação hospitalar nas Enfermarias do Hospital Geral Universitário de Cuiabá, maiores de 18 anos, sendo excluídos os pacientes com sequela de acidente vascular encefálico, internados em Unidade de Terapia Intensiva - UTI e com distúrbio cognitivo. Foi registrado o tempo de internação hospitalar e de avaliação da funcionalidade motora através dos testes: Equilíbrio de Berg, Shober, Inclinação lateral e Timed Up and Go (TUG). Participaram do estudo 30 pacientes do sexo feminino e masculino, com idade média de 53,3±17,80 anos; e tempo de internação com média de 14,0±9 dias. O teste de equilíbrio de Berg apresentou valor médio de 45,7±6,8, o teste de Shober e de inclinação lateral direita e esquerda apresentaram respectivamente, média de 15,9±2,2 cm, 50,8±7,9 cm e 52,2±11,1 cm; o equilíbrio de Berg comparado com tempo de internação mostrou uma diferença, porém sem significância estatística (p = 0,79); o teste de TUG comparado ao tempo de internação mostrou que os pacientes com 14,3±10 dias de internação realizaram o teste em menos de 20 segundos e os com média de 13,5±7,78 dias completaram com 30 segundos ou mais. Pacientes com tempo de internação prolongado, maior que sete dias, hospitalizados em enfermarias, não apresentam alteração de equilíbrio, coordenação motora e de independência funcional.
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