Avaliação da Saúde Gengival de Pacientes em Uso de Anticoagulantes

Autores

  • Veroneide Pio da Silva Leandro Instituto de Ensino Superior de Mato Grosso, Faculdade de Enfermagem, MT. Brasil.
  • Tereza Aparecida Delle Vedove Semenoff Universidade de Cuiabá, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Odontológicas Integradas. MT, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9999-0803
  • Claudia da Fonseca Granjeiro Universidade de Cuiabá, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Odontológicas Integradas. MT, Brasil.
  • Álvaro Henrique Borges Universidade de Cuiabá, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Odontológicas Integradas. MT, Brasil.
  • Niraldo Paulino Universidade Anhanguera de São Paulo. SP, Brasil
  • Alex Semenoff Segundo Universidade de Cuiabá, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Odontológicas Integradas. MT, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n1p33-37

Resumo

Na atualidade, as questões que envolvem o uso de anticoagulantes com o sangramento gengival aumentado ainda não são bem esclarecidas, havendo necessidade de avaliação se realmente estes medicamentos podem condicionar a mudança na inflamação gengival. Buscou-se neste estudo questionar e avaliar a saúde gengival de indivíduos cardiopatas, que utilizam anticoagulantes em período de internação. Foram aplicados questionários para coleta de dados socioeconômicos dos pacientes cardiopatas internados e realizou-se exame dos índices de placa visível (IPV) e sangramento gengival (ISG). Os pacientes participantes deste estudo eram > 18 anos, com 10 ou mais dentes em boca, cardiopatas internados e usuários de anticoagulantes. Participaram deste estudo 58 pacientes, a média de idade foi 55+12,92 anos; 69% eram homens; 62,1% leucodermas; 20,7% tabagistas e 46,6% diabéticos. O tempo da cardiopatia foi de 57,18+85,69 meses. O retorno ao Dentista ocorreu em média de 83,20 meses; 53,5%, 43,1% e 3,4% pertencem, respectivamente, as classes C, D e B. A maioria dos pacientes (87,9%) teve presença de IPV e 46,6% apresentou ISG. Na análise de risco houve uma relação entre o IPV e tabagismo -1,31 (1,12-1,53); >30 anos 1,085 (1,002-1,176), >40 anos; 1,244 (1,084 – 1,424). Cardiopatas que usam anticoagulantes apresentam necessidades de cuidados em relação à cavidade oral.

Palavras-chave: Doença das Coronárias. Boca. Equipe Hospitalar de Odontologia. Gengivite.

Abstract

Nowadays, the issues surrounding the use of anticoagulants such as increased bleeding gums are not well understood yet, there is need to assess whether these drugs actually may make the change in gingival inflammation. We sought to study this question and assess the gingival health of cardiac patients using anticoagulants in hospitalization. Questionnaires were used to collect socioeconomic data from hospitalized

patients and examination of visible plaque index (VPI) and gingival bleeding (GBI) were carried out. The patients participating in the study were ≥18 years, with 10 or more teeth in their mouth, hospitalized cardiac patients and anticoagulants user. The study included 58 patients, mean age was 55+12,92; 69% were men; 62.1% Caucasian; 20.7% were smokers and 46.6% diabetics. The time of disease was 57,18+85,69 months. The return to the dentist was an average of 83.20 months; 53.5%, 43.1% and 3.4% are respectively the classes C, D and B. Most patients (87.9%) had the presence of IPV and 46.6% had ISG. The risk analysis there was a relationship between VPI and smoking -1.31 (1.12 to 1.53); > 30 years 1.085 (1.002 to 1.176), > 40; 1.244 (1.084 to 1.424).

Keywords: Coronary Disease. Mouth. Dental Staff Hospital. Gingivitis.

Biografia do Autor

Veroneide Pio da Silva Leandro, Instituto de Ensino Superior de Mato Grosso, Faculdade de Enfermagem, MT. Brasil.

Mestre pelo Mestrado Profissional em Farmácia - Produtos Naturais e Sintéticos pela Universidade Bandeirantes de São Paulo, SP, Brasil.

Coordenadora e Docente do Instituto de Ensino Superior de Mato Grosso – IESMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Tereza Aparecida Delle Vedove Semenoff, Universidade de Cuiabá, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Odontológicas Integradas. MT, Brasil.

Doutora em Estomatologia pela Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho. UNESP/Araçatuba.

Professora da Graduação em Odontologia e do mestrado em Ciências Odontológicas Integradas da Universidade de Cuiabá - UNIC. 

Claudia da Fonseca Granjeiro, Universidade de Cuiabá, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Odontológicas Integradas. MT, Brasil.

Aluna do Mestrado em Ciências Odontológicas Integradas da Universidade de Cuiabá - UNIC. Cuiabá, MT, Brasil. Docente da faculdade IESMT e docente da interamericano

Álvaro Henrique Borges, Universidade de Cuiabá, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Odontológicas Integradas. MT, Brasil.

Coordenador e Docente do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Odontológicas Integradas da Universidade de Cuiabá – UNIC. Cuiabá, MT, Brasil. Doutor em Odontologia (Endodontia) pela Universidade de Ribeirão Preto, Brasil.

Niraldo Paulino, Universidade Anhanguera de São Paulo. SP, Brasil

Docente da Universidade Bandeirante de São Paulo – UNIBAN. São Paulo, SP, Brasil. Doutor em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Alex Semenoff Segundo, Universidade de Cuiabá, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Odontológicas Integradas. MT, Brasil.

Docente do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Odontológicas Integradas da Universidade de Cuiabá – UNIC. Cuiabá, MT, Brasil. Doutor em Odontologia (Periodontia).

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Publicado

2017-05-22

Como Citar

1.
Silva Leandro VP da, Semenoff TADV, Granjeiro C da F, Borges Álvaro H, Paulino N, Segundo AS. Avaliação da Saúde Gengival de Pacientes em Uso de Anticoagulantes. J. Health Sci. [Internet]. 22º de maio de 2017 [citado 21º de novembro de 2024];19(1):33-7. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/4183

Edição

Seção

Artigos