Influência da Esplenectomia Total na Microbiota Intestinal, na Translocação Bacteriana e na Evolução da Sepse em Modelo Experimental

Autores

  • Kedma de Magalhães Lima Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Melissa Negro-Dellacqua Universidade Federal de Santa Catariana, Campus Araranguá
  • André de Lima Aires Universidade Federal de Pernambuco
  • Leandro Ricardo Rodrigues de Lucena Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Célia Maria Machado Barbosa de Castro Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2016v18n4p278-85

Resumo

A esplenectomia diminui a atividade de células imunes e pode estar relacionada com translocação bacteriana (TB) e sepse. Investigou-se a
presença de TB e sepse em camundongos esplenectomizados, por meio de análises de peso, de sexo, de alterações da microbiota digestória e
mucosa duodenal. 20 fêmeas e 20 machos de camundongos Swiss webster com 125 dias foram divididos em dois grupos: esplenectomizados e controles. Os animais foram pesados diariamente. Após sete dias da esplenectomia total convencional, os animais foram eutanasiados para estudo da TB, microbiota e morfometria intestinais. Para microbiota, foram coletadas as fezes da região média do intestino delgado, que foi seccionado para análise morfométrica. Após o preparo dos tubos com amostras fecais nas diferentes diluições, foram inoculados 0,1 mL de cada na superfície de placas contendo meios cromogênicos. Fragmentos do fígado e linfonodos mesentéricos foram macerados e homogeneizados, separadamente, em placas de Petri estéreis, posteriormente, adicionadas a caldo cérebro coração (BHI) na proporção de 1:5 e incubados em estufa a 37 °C por 24 horas. Posteriormente, alçadas de caldo foram semeadas em placas de Petri com diferentes meios de culturas. Os camundongos esplenectomizados apresentaram redução da evolução ponderal e maior prevalência de coproculturas positivas. A análise morfométrica duodenal revelou redução na altura e da área das vilosidades dos grupos esplenectomizados comparados aos seus controles. Os machos esplenectomizados apresentaram maiores taxas de TB e sepse. A asplênia aumenta a suscetibilidade à TB e, consequentemente, as
doenças de origem séptica em camundongos. Sexo e alterações da mucosa duodenal podem influenciar no aumento deste fenômeno.

Biografia do Autor

Kedma de Magalhães Lima, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Universidade Federal do Vale do São Francisco
Colegiado de Enfermagem
Área de Medicina Tropical

Melissa Negro-Dellacqua, Universidade Federal de Santa Catariana, Campus Araranguá

Universidade Federal de Santa Catarina

Campus Araranguá

Área de Farmacologia

André de Lima Aires, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco

Depto de Medicina Tropical

Área de Medicina Tropical

Leandro Ricardo Rodrigues de Lucena, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Universidade Federal Rural de Pernambuco

Área de Biometria e Estatística Aplicada

Célia Maria Machado Barbosa de Castro, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco

Depto de Medicina Tropical

Área de Medicina Tropical 

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Arquivos adicionais

Publicado

2017-02-09

Como Citar

1.
Lima K de M, Negro-Dellacqua M, Aires A de L, de Lucena LRR, de Castro CMMB. Influência da Esplenectomia Total na Microbiota Intestinal, na Translocação Bacteriana e na Evolução da Sepse em Modelo Experimental. J. Health Sci. [Internet]. 9º de fevereiro de 2017 [citado 22º de dezembro de 2024];18(4):278-85. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/3819

Edição

Seção

Artigos