Prevalência de cervicite, vaginites e viginose bacteriana em mulheres climatéricas e não climatéricas

Autores

  • Adriana de Fátima N. Carvalho
  • Doricélia A. L. Gaudêncio Cabau
  • Ana Karina M. Benthien Miquelão
  • Beatriz Schlatter Hasenack
  • Eryka Helena Trapp e Pinheiro
  • Audrey de Souza Marquez

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2007v9n1p%25p

Resumo

As infecções femininas decorrem da presença de determinados agentes patogênicos associados a fatores diversos como alterações hormonais, desequilíbrio imunológico, entre outros. A fase climatérica da vida feminina cursa com muitos destes fatores que podem predispor a mulher e estas infecções. Desta maneira, o objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de infecções causadas Candida sp, Trichomonas vaginalis, Gardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis em mulheres climatéricas (com idade superior a 40 anos) e não climatéricas (com idade inferior a 40 anos) em um laboratório ambulatorial de Londrina/PR. Foram levantados 571 prontuários de mulheres que realizaram concomitantemente os exames bacteriscópicos de Gram, citologia oncótica cervico-vaginal e exame á fresco e eventualmente o exame para chlamydia. Das 437 (76,6%) mulheres não climatéricas, 64 (14,6%) e 1 (0,2%) e 134 (30,7%) foram positivas para Candida sp., T. Vaginalis e G. vaginalis pela coloração de Gram e 35 (8,0%), 4 (0,9%) e 70 (16,0%) pela coloração de Papanicolau, respectivamente. Das 134 (23,4%) mulheres climatéricas, foram positivas 13 (9,7%), 0 (0%) e 36 (26,9%) e 12 (9,0%), 2 (1,5%) e 20 (14,9%) pela coloração de Gram e Papanicolau, respectivamente. Pelo exame á fresco, 61 (14%) mulheres climatéricas foram positivas para Candida sp e nenhuma para T. vaginalis, enquanto que 14 (10,4%) mulheres climatéricas foram positivas para Candida sp  e 2 (1,5%) para T. vaginalis. A prevalência de vaginose bacteriana segundo o escore de Nugent ocorreu em 66 (15,1%) das mulheres não climatéricas e 24 (17,9%) das climatéricas. Na investigação isolada da infecção por Chlamydia trachomatis, 23% das mulheres não climatéricas e 24% das mulheres climatéricas foram positivas. Os resultados encontrados não demostram diferenças significativas na prevalência de infecção por nenhum dos agentes estudados entre os grupos. Contudo, a colaboração por Gram demostrou-se significativamente mais eficiente para a evidenciação de G. vaginalis do que a coloração de Papanicolau neste estudo.

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Publicado

2015-07-06

Como Citar

1.
Carvalho A de FN, Cabau DALG, Miquelão AKMB, Hasenack BS, e Pinheiro EHT, Marquez A de S. Prevalência de cervicite, vaginites e viginose bacteriana em mulheres climatéricas e não climatéricas. J. Health Sci. [Internet]. 6º de julho de 2015 [citado 17º de maio de 2024];9(1). Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/1553

Edição

Seção

Artigos