Clinical Aspects and Etiopathogenesis of Recurrent Aphthous Ulcer: Narrative Literature Review

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2023v25n3p188-193

Resumo

Abstract
Recurrent aphthous ulcer (RAU) is a common oral mucosal lesion with varied and etiopathogenesis. It presents with pain and clinically manifests as an oval-shaped lesion with regular borders surrounded by an erythematous halo and covered by pseudo membrane. Due to the uncertainty about the possible causative factors, there is a need for studies that seek a better understanding of its pathophysiology. In this context, this study aimed to discuss the etiopathogenesis and clinical aspects of RAU. It was a descriptive study characterized as a narrative literature review. The inclusion criteria were studies relevant to the topic, written in Portuguese and English, without a time limit. The search was conducted between December 2022 and July 2023, through active searching in the Pubmed, LILACS, and SciELO platforms, as well as grey literature from Google Scholar and secondary free search. The Health Sciences Descriptors (DeCS/MeSH) were crossed using a Boolean operator, namely "aphthous ulcers" AND "predisposing factors." RAU has a multifactorial etiopathogenesis and may be associated with immunological, hereditary, nutritional, dietary, psycho-emotional, hormonal, and local trauma factors, although its relationship with microorganisms is controversial. Clinically, it is classified based on its morphology and clinical course. Morphologically, it is classified into minor, major, and herpetiform types, with the minor form being the most common. Therefore, RAU is a frequent oral mucosal lesion, with the minor form being the most prevalent, and despite its uncertain etiopathogenesis, studies indicate that immunological, traumatic, hereditary, hormonal, nutritional, and psycho-social factors are directly related to its development.

Keywords: Aphthous Ulcer. Predisposing Factors. Pathology.

Resumo
A úlcera aftosa recorrente (UAR) é uma lesão frequente da mucosa oral com etiopategia variada. Apresenta dor e clinicamente se manifesta com formato oval, bordas regulares circundada por halo eritematoso e coberta por pseudomembrana. Devido a incerteza sobre os possíveis fatores causais, há uma necessidade de estudos que busquem maior compreensão sobre sua patofisiologia. Diante desse contexto, o presente estudo teve como objetivo discorrer sobre a etiopatogenia e os aspectos clínicos da UAR. Tratou-se de um estudo descritivo, caracterizado como revisão narrativa da literatura. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: estudos pertinentes à temática, redigidos em português e inglês, sem corte temporal. O levantamento ocorreu entre dezembro/2022 a julho/2023, através da busca ativa nas plataformas Pubmed, LILACS e SciELO, além da literatura cinzenta do Google Acadêmico e busca livre secundária. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH) foram cruzados com operador booleano, a saber: “aphthous ulcers” AND “predisposing factors”. A UAR apresenta etiopatogenia multifatorial, em que pode estar associada com fatores imunológicos, hereditários, nutricionais, alimentares, psico-emocionais, hormonais e traumas locais, todavia sua relação com microrganismos é controversa. Clinicamente, é classificada de acordo com sua morfologia e com sua evolução clínica. Morfologicamente, se classifica em menor, maior e herpetiformes, e a forma menor apresenta maior ocorrência. Portanto, a UAR trata-se de uma lesão frequente em mucosa oral, em que a forma menor tem maior frequência, e apesar de sua etiopatogenia incerta, estudos indicam que fatores imunológicos, traumáticos, hereditários, hormonais, nutricionais e psico-sociais apresentam relação direta com seu desenvolvimento.

Palavras-chave: Úlcera Aftosa. Fatores Predisponentes. Patologia.

Referências

Oliveira ARMDA. Abordagem Diagnóstica da Aftose Oral Recorrente. U Porto. Dissertação [Mestrado Integrado em Medicina] - Porto Portugal, 2013.

Von Mikulicz J, Kummel W. Die Krankheiten des Mundes, Gustav Fischer, Jena. Die krankheiten des mundes. Gustav Fischer, JENA; 1898. 1. p-46.

Boras VV, Savage N. Doença ulcerativa aftosa recorrente: apresentação e tratamento. Australian Dent J. 2007;52(1):10–15. https://doi.org/10.1111/j.1834-7819. 2007.tb00459.x

Pereira KMA, Rocha DAP, Galvão HC, Freitas RA. Ulceração aftosa recorrente: revisão dos conceitos atuais. Rev Odontol UNESP. 2006;1(35):61-7.

Foinkinos LJ. Úlceras orais recorrentes: uma revisão narrativa. Ciênc Saúde. Tese [Mestrado em Medicina Dentária] - Porto Portugal, 2019.

Costa GBF, Castro JFL. Etiologia e tratamento da estomatite aftosa recorrente - revisão de literatura. Med (Ribeirao Preto Online) [Internet]. 30 de março de 2013;46(1):1–7.

Natah SS, Häyrinen-Immonen R, Hietanen J, Malmström M, & Konttinen YT. Quantitative assessment of mast cells in recurrent aphthous ulcers (RAU). J Oral Pathol Med. 2007;27(3):124–129. https://doi.org/10.1111/j1600-0714.1998.tb01927.x

Alves PM, Ramalho LS, Oliveira RS, Cavalcanti AL, Queiroz LMG. Fatores de risco da ulceração aftosa recorrente – uma revisão dos achados atuais. Rev Ciên Méd Biol. 2008;7(1):76–84. https://doi.org/10.9771/cmbio.v7i1.4361

Recurrent aphthous stomatitis – Etiology, serum autoantibodies, anemia, hematinic deficiencies, and management. J Formos Med Assoc. 2019;118(9):1279–89. http://doi.org/10.1016/j.jfma.2018.10.023

Fraiha PM, Bittencourt PG, Celestino LR. Estomatite aftosa recorrente: revisão bibliográfica. Rev Bras Otorrinolaringol. 2002;68(4):571–8. https://doi.org/10.1590/S0034-72992002000400019

Chavan M, Jain H, Diwan N, Khedkar S, Shete A, Durkar S. Recurrent aphthous stomatitis: a review. J Oral Pathol Med. 2012;41(8):577–83. http://doi.org/10.1111/j.1600-0714.2012.01134.x

Favaro DM. Ulceração aftosa recorrente em crianças: revisão I: classificação, aspectos clínicos, epidemiologia, etiologia. R Clin Pesq Odontol. 2004;1:11-16.

Soto AM, Rojas Alcayaga G, Esguep A. Asociacion entre alteraciones psicológicas y la presencia de Líquen plano oral, Síndrome boca urente y Estomatitis aftosa recividante. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. Valencia. 2004;9(1):1-7.

Curvelo JADR, Ferreira DDC, Carvalho FCR de, Janini MER. Úlceras Aftosas Recorrentes e sua possível associação ao estresse. Rev Ciênc Médicas Biol. 2008;7(1):67. https://doi.org/10.9771/cmbio.v7i1.4359

Miziara ID. Como eu trato estomatite aftóide recidivante. Rev Bras Otorrinolaringol. 1995;418–418. https://doi.org/10.1590/S0034-729920020004000-19

Rogers RS 3rd. Recurrent aphthous stomatitis: clinical characteristics and associated systemic disorders. Semin Cutan Med Surg. 1997;16(4):278–83. http://doi.org/10.1016/s1085-5629(97)80017-x

Porter SR, Scully C. Aphthous stomatitis--an overview of aetiopathogenesis and management. Clin Exp Dermatol. 1991;16(4):235–43. http://doi.org/10.1111/j.1365-2230.1991.tb00365.x

Kuntz ID, Blaney JM, Oatley SJ, Langridge R, Ferrin TE. A geometric approach to macromolecule-ligand interactions. J Mol Biol. 1982;161(2):269–88. http://doi.org/10.1016/0022-2836(82)90153-X

Porter SR, Hegarty A, Kaliakatsou F, Hodgson TA, Scully C. Recurrent aphthous stomatitis. Clin Dermatol. 2000;18(5):569–78. http://doi.org/10.1016/s0738-081x(00)00147-4

Scully C, MacFadyen E, Campbell A. Oral manifestation in cyclic neutropenia. Br J Oral Surg. 1982;20(2):96–101. http://doi.org/10.1016/0007-117X(82)90015-4

Ślebioda Z, Szponar E, Kowalska A. Etiopathogenesis of Recurrent Aphthous Stomatitis and the Role of Immunologic Aspects: Literature Review. Arch Immunol Ther Exp. 2013;62(3):205–15. https://doi.org/10.1007/s00005-013-0261-y

Tarakji B, Gazal G, Al-Maweri SA, Azzeghaiby SN, Alaizari N. Guideline for the Diagnosis and Treatment of Recurrent Aphthous Stomatitis for Dental Practitioners. Journal of International Oral Health: JIOH. 2015;7(5):74.

Hurlbutt M, Thomsen L, Ada CERP. Desmystifying Recurrent Oral Ulcertations. The Acadêm. of Dental Therapeutics and Stomatology. 2011:1. https://doi.org/ 10.4103/0973-029X.86669

Cooke BED. The diagnosis of bullous lesions affecting the oral mucosa . Br Dent J. 1960; 109:83-95

Stanley HR. Lesões aftosas. 1972;33(3):407–416. https://doi.org/10.1016/0030-4220(72)904707

Downloads

Publicado

2023-10-25

Como Citar

1.
Ferreira J de F, Souza MF de, Costa MRC, Andrade MX de, Isacksson GLT, Brito Júnior AA de, et al. Clinical Aspects and Etiopathogenesis of Recurrent Aphthous Ulcer: Narrative Literature Review. J. Health Sci. [Internet]. 25º de outubro de 2023 [citado 3º de dezembro de 2024];25(3):188-93. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/11650

Edição

Seção

Artigos