Eficiência de Bactérias Ácido-Láticas para Descontaminação de Aflatoxina M1 em Solução Tampão Fosfato

Autores

  • Fernanda Bovo
  • Carlos Humberto Corassin
  • Estela Kobashigawa
  • Roice Eliana Rosim
  • Carlos Augusto Fernandes de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2011v13n3p%25p

Resumo

A presença de aflatoxina M1 (AFM1), substância altamente tóxica encontrada em leite e derivados, pode trazer sérias consequências à saúde humana, principalmente para crianças, cuja sensibilidade é notável e potencialmente maior que em adultos. Assim, a busca por métodos de descontaminação que apresentem eficiência, especificidade e custo-benefício se faz necessária. O objetivo do presente trabalho foi investigar a capacidade de seis espécies de bactérias ácido-láticas em remover a AFM1 em tampão fosfato salino contaminado. Foram avaliadas as células viáveis e termicamente inviáveis de cada bactéria a 37 oC, pelos tempos de contato de 15 minutos e 24 horas. Todas as cepas bacterianas apresentaram capacidade relativamente baixa de remoção de AFM1 do meio, variando de 8,14% a 17,42%, sendo que as células inviáveis se mostraram mais eficientes em ambos os tempos analisados. Enterococcus avium CTC483 apresentou a maior capacidade de remoção, enquanto Lactobacillus rhamnosus PN270 mostrou-se menos eficiente. Pode-se observar também que o processo de remoção da AFM1 por estas bactérias é reversível, já que parte da toxina voltou para a solução após o processo de lavagem (29,01% a 81,61%). Portanto, é de elevada importância a pesquisa de novas cepas bacterianas que sejam capazes de remover a AFM1 de forma eficiente, reduzindo a exposição humana e animal a esse contaminante.

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Publicado

2015-07-03

Como Citar

1.
Bovo F, Corassin CH, Kobashigawa E, Rosim RE, de Oliveira CAF. Eficiência de Bactérias Ácido-Láticas para Descontaminação de Aflatoxina M1 em Solução Tampão Fosfato. J. Health Sci. [Internet]. 3º de julho de 2015 [citado 27º de dezembro de 2024];13(3). Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/1165

Edição

Seção

Artigos