Profile and Knowledge of Community Health Agents (CHAS) of Cajamar City, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2021v23n1p62-67Resumo
Abstract
Community Health Agents (CHAs) are important collaborators in combating illnesses related to poor eating habits. The objective of this work was to verify the knowledge of the community health workers of Cajamar city about food and the main diseases related to bad eating habits. This is a cross-sectional study, conducted from August to September 2011, in Cajamar city, São Paulo by trained interviewers. 57 HCWs were interviewed who answered two questionnaires, the first to characterize them and the second to obtain data on basic knowledge about food and the main diseases related to poor eating habits. 96.5% of the CHA were female, had an average of 34 years, 88.1% had two children, predominance of complete high school (56.1%; n=32). They had the function of CHAs as the main source of income, receiving up to three minimum wages and exercising it for at least six months (52.6%). When the subject was food, 94.5% report that they are the first to address the issue. The main difficulties were that people did not follow the guidelines (43%) and lack of knowledge (40%). There was a good performance in the issues regarding chronic diseases (76.6% of hits) and risk groups (97%). In questions about food groups and food security, there was low performance (rate of hits of 55.2% and 55.3%, respectively). The qualification of CSAs is fundamental for the improvement of the work performed, being important the use of educational strategies that provide continuous learning.
Keywords: Community Health Workers. Food Assistance. Family Health Strategy. Primary Health Care.
Resumo
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são importantes colaboradores no combate de doenças relacionadas aos maus hábitos alimentares. O objetivo deste trabalho foi verificar o conhecimento dos ACS do município de Cajamar sobre alimentação e as principais doenças relacionadas aos maus hábitos alimentares. Trata-se de um estudo transversal, realizado no período de agosto a setembro de 2011, no município de Cajamar, São Paulo por entrevistadores treinados. Foram entrevistados 57 ACS que responderam a dois questionários, o primeiro com intuito de caracterizá-los e o segundo para obter dados quanto aos conhecimentos básicos sobre alimentação e as principais doenças relacionadas aos maus hábitos alimentares. 96,5% dos ACS eram do sexo feminino, possuíam em média 34 anos, 88,1% possuíam dois filhos, predominância de ensino médio completo (56,1%; n=32). Possuíam a função de ACS como principal fonte de renda, recebendo até três salários mínimos e exercendo-a há pelo menos seis meses (52,6%). Quando o assunto foi alimentação, 94,5% relatam que são os primeiros a abordar o assunto. As principais dificuldades encontradas foram que as pessoas não seguem as orientações (43%) e a falta de conhecimentos (40%). Verificou-se bom desempenho nas questões que se referiam às doenças crônicas (76,6% de acertos) e grupos de risco (97%). Já nas questões sobre grupos alimentares e segurança alimentar, houve baixo desempenho (índice de acertos de 55,2% e 55,3%, respectivamente). A capacitação dos ACS mostra-se fundamental para o aprimoramento do trabalho desempenhado, sendo importante o uso de estratégias educativas que proporcionem aprendizado contínuo.
Palavras-chave: Agente Comunitário de Saúde. Assistência Alimentar. Estratégia Saúde da Família. Atencão Primária à Saúde
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