Efeitos do Exercício Físico Não Supervisionado na Qualidade de Vida e na Capacidade Funcional de Portadores de Insuficiência Cardíaca Crônica
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2013v15n2p%25pResumo
Os pacientes com insuficiência cardíaca (IC) apresentam, frequentemente, sintomas limitantes, como dispneia e fadiga, que comprometem
substancialmente a capacidade funcional e a qualidade de vida. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de um programa de exercício físico não supervisionado na qualidade de vida (QV) e na capacidade funcional (CF) de pacientes portadores de IC. Através de um ensaio clínico controlado, foram randomizados, em dois grupos, 22 pacientes com IC atendidos no ambulatório de IC de um hospital de referência do Estado de Goiás, com idade entre 18 e 85 anos, de ambos os sexos, pertencentes à classe funcional II ou III. O grupo treinamento(GT) (n=13) realizou caminhadas de forma não supervisionada por 10 semanas e recebeu oficina educacional. O grupo controle(GC) (n=9) recebeu somente oficina educacional. Ambos os grupos foram submetidos à avaliação da CF através do teste de caminhada de seis minutos (TC6) e à avaliação da QV pelo SF-36, pré e pós-intervenção. O GT (idade 62,1 ± 11,7 anos) apresentou melhora em seis domínios do SF-36: capacidade funcional (p=0,003), aspecto físico (p=0,01), dor (p=0,03), aspecto social (p=0,02), aspecto emocional (p=0,02) e saúde mental (p=0,003). Já o GC (idade 65,9 ±11,5 anos) apresentou melhora somente no domínio saúde mental (p=0,03). No TC6 ambos aumentaram a distância percorrida. O GT aumentou 64,1 m (p=0,004) e o GC aumentou 29,1m (p=0.03). Conclui-se que o exercício físico não supervisionado foi efetivo para a melhora da qualidade de vida e da capacidade funcional de portadores de IC crônica.
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