Accessibility Residence of Disabled People to the Health Unit
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2019v21n3p255-259Resumo
Abstract
The objective of the study was to know the accessibility of people with disabilities to the family health unit. This is an observational, descriptive study with a qualitative approach. Made in suburban neighborhoods in the largest municipality in the northern region of Mato Grosso. Data collection took place in March 2016, through an observation script and measuring instruments. The images were interpreted by iconographic analysis. It has been verified that the route of the residence of the disabled to the health unit, has many obstacles that can make the circulation unfeasible. This fact gives these people the tendency to lose their autonomy, since there will be the need of third parties help. Thus, they end up risking amid urban imperfections and irregularities and this trend to entail new possibilities of damages. They can also opt for other routes with fewer barriers, but more distant and dangerous. It is undeniable that the best way to reduce barriers is the movement of social inclusion, particularly in the planning of buildings and public mobility with greater accessibility, in the knowledge / reflection of the needs of the disabled person, support to families and articulation with the present social devices in the community. In addition, health professionals, especially nurses, play a key role in establishing links, so they can devise strategies to minimize such obstacles, while at the same time relieving moments of anguish and pain.
Keywords: Health Services Accessibility. Disabled Persons. Architectural Accessibility.
Resumo
O objetivo do estudo foi conhecer a acessibilidade de pessoas com deficiência da residência à unidade de saúde da família. Trata-se de estudo observacional, descritivo e com abordagem qualitativa. Realizado em bairros de periferia no maior município da região médio norte de Mato Grosso. A coleta de dados ocorreu em março de 2016, mediante roteiro de observação e instrumentos de medição. As imagens foram interpretadas pela análise iconográfica. Verificou-se que o percurso da residência das pessoas com deficiência à unidade de saúde, possui muitos obstáculos que podem inviabilizar a circulação. Esse fato propicia à essas pessoas tendência a perder sua autonomia, visto que, haverá necessidade do auxílio de terceiros ajuda. Assim, acabam se arriscando em meio as imperfeições e irregularidades urbanísticas e isso tende a acarretar novas possibilidades de danos. Podem ainda, optar por outros trajetos com menos barreiras, porém mais distantes e perigosos. É inegável que a melhor forma de redução das barreiras seja o movimento de inclusão social, particularmente no planejamento de edificações e mobilidade pública com maior acessibilidade, no conhecimento/reflexão das necessidades da pessoa com deficiência, apoio às famílias e articulação com os dispositivos sociais presentes na comunidade. Além disso, o profissional de saúde, em especial os enfermeiros, possuem papel fundamental no estabelecimento de vínculos, logo podendo traçar estratégias para minimizar tais obstáculos, e ao mesmo tempo aliviar momentos de angústia e dor.
Palavras-chave: Acesso aos Serviços de Saúde. Pessoas com Deficiência. Estruturas de Acesso.
Referências
Amaral FLJS, Holanda CMA, Quirino MAB, Nascimento JPS, Neves RF, Ribeiro KSQS, et al. Acessibilidade de pessoas com deficiência ou restrição permanente de mobilidade ao SUS. Ciênc Saúde Coletiva 2012;17(7):1833-40. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000700022.
Abnt NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas; 2015.
Siqueira FCV, Facchini LA, Silveira DS, Piccini RX, Thuné E, Tomasi E. Barreiras arquitetônicas a idosos e portadores de deficiência física: um estudo epidemiológico da estrutura física das unidades básicas de saúde em sete estados do Brasil. Ciênc saúde Coletiva 2009;14(1):39-44.
Machado JN, Oliveira RFU, Silva RN. As condições de acessibilidade e adequação, para pacientes em cadeiras de rodas, em clínicas de fisioterapia na cidade de Goiânia. Goiânia: EdUCG; 2005.
Nascimento VF. Acessibilidade de deficientes físicos em uma Unidade de Saúde da Família. Rev Eletrônica Gest Saúde 2012;3(3):753-66.
Silva MGO, Lopes MI, Costa PVL. Fatores que interferem na realização do exame papanicolau em mulheres cadeirantes. Rev Interdisciplin 2014;7(4):99-105.
Rodrigues RC. Análise e tematização da imagem fotográfica. Cienc Inf 2007;36(3):67-76.
Lima SAV, Silva MRF, Carvalho EMF, Pessoa EAC, Brito ESV, Braga JPR. Elementos que influenciam o acesso à atenção primária na perspectiva dos profissionais e dos usuários de uma rede de serviços de saúde do Recife. Physis 2015;25(2):635-56. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312015000200016.
Martins KP. Acessibilidade de pessoas com deficiência física e sensorial em unidades de saúde da família. João Pessoa: EdUFPB; 2015.
Silva DCN, Silva TC, Nogueira MS, Mendonça RMC, Valente PHF, Araújo RF, et al. Acessibilidade de portadores de deficiência física ou mobilidade reduzida na Unidade Básica de Saúde Jonas Manoel Dias em São Luís de Montes Belos – GO. Rev Fac Montes Belos 2015;8(3):36-60.
Moraes ARV, Dias ZLAL, Fernandes MA. Fatores sociais e adoecimento mental: relato de experiência em área de risco social. Rev Enferm UFPI 2014;3(4):101-5.
Serpa ABB. Acessibilidade para Pessoas com deficiência e inclusão social no turismo: a experiência da cidade de Socorro - SP. Brasília: EdUnB; 2009.
Almeida RB, Ferreira OM. Calçadas ecológicas: construção e benefícios sócio-ambientais. Goiânia; 2008. [acesso em 25 jun. 2018]. Disponível em: http://www.pucgoias.edu.br/ucg/prope/cpgss/ArquivosUpload/36/file/CAL%C3%87ADAS%20ECOL%C3%93GICAS.pdf
Freire Júnior RC, Arêas GPT, Arêas FZS, Barbosa LG. Estudo da acessibilidade de idosos ao centro da cidade de Caratinga, MG. Rev Bras Geriatr Gerontol 2013;16(3):541-58. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1809-98232013000300012.
Rodrigues LS. Acessibilidade em praças públicas: estudo de caso no município de Formiga - MG. Formiga: EdUNIFOR; 2014.
Nascimento JL, Pereira AJ, Ribeiro RS. Um estudo sobre as irregularidades no trânsito em Araguaína (TO) e a grande ocorrência de acidentes na área urbana da cidade. Rev Tocantinense Geog 2013; 2(3):1-15.
Barbosa ADP, Theobald R. Caminhabilidade do trabalhador portador de mobilidade reduzida nas calçadas da cidade de Aracaju: uma análise das áreas centrais e suas possíveis consequências de acidente de trajeto. Ideias Inov 2016;3(1):11-22.
Tangará da Serra. Prefeitura Municipal de Tangará da Serra. Lei complementar n° 171, de 05 de dezembro de 2012. [acesso em 25 jun. 2018]. Disponível em: http://www.tangaradaserra.mt.gov.br/fotos_downloads/18112.pdf.
Dantas TRA, Gomes TM, Costa TF, Azevedo TR, Brito SS, Costa KNFM. Comunicação entre a equipe de enfermagem e pessoas com deficiência auditiva. Rev Enferm UERJ 2014; 22(2):169-74. doi: 10.9789/2175-5361.2014.v6i4.1695-1706
Martins KP, Costa KNFM, Rezende LCM, Gomes TM, Dantas TRA, Santos SR. Percepção da equipe de enfermagem acerca da acessibilidade física e de comunicação de pessoas com deficiência visual. Ciênc Cuid Saúde 2015;14(2):1019-26. doi: http://dx.doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v14i2.22045
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem ceder expressamente os direitos autorais à Kroton Educacional, sendo que a cessão passa a valer a partir da submissão do artigo, ou trabalho em forma similar, ao sistema eletrônico de publicações institucionais. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais serão enviadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Kroton Educacional, ficando sua reimpressão total ou parcial, sujeita à autorização expressa da direção da Kroton Educacional. O conteúdo relatado e as opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.