Influência da Largura Vestíbulo-Lingual na Taxa de Sobrevivência das Restaurações TRA em Classe II
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p259Resumo
Apesar das taxas de sobrevivências das restaurações em Tratamento Restaurador Atraumático (TRA) de classe II serem descritas como menores que as de classe I, é comum encontrar uma grande variação nas dimensões da cavidade, muito além do que é “academicamente aceitável”. Esse estudo examinou a relação entre a largura vestíbulo-lingual e a taxa de sobrevivência das restaurações de TRA em Classe II, após ciclagem mecânica simulada. Foram criados três tipos de cavidades com diferentes larguras de istmo: Regular (R 3,21mm), Grande (L 4,81mm) e Muito Grande (VL 6,42mm). Trinta dentes extraídos foram selecionados, preparados, restaurados com cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade através da técnica de TRA e submetidos a ciclagem mecânica simulada. Em cada grupo, as amostras foram analisadas por três examinadores e foram classificadas de acordo com quatro pontuações diferentes: 0 - sem fratura, 1 - fratura sem reparo necessário, 2 - fratura com possível reparo e 3 - perda de restauração completa / impossível de reparar. O teste de Kruskal-wallis foi utilizado para a análise dos resultados categóricos. Houve diferença estatística significativa entre todos os grupos (p <0,05), onde a variável largura do istmo afetou diretamente os resultados. Os estudos longitudinais devem levar em conta as dimensões da cavidade para estabelecer adequadamente a taxa de sucesso do procedimento. As cavidades com dimensões controladas, mais próximas do acadêmico, têm uma taxa de sucesso mais favorável, compatível com aquelas encontradas em cavidades Classe I.
Palavras-chave: Tratamento Restaurador Atraumático. Análise do Estresse Dentário. Cimento de Ionômero de Vidro.
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