Efeito Profilático da Aplicação de Plasma de Baixa Temperatura na Formação de Biofilme de Candida albicans em Superfície de Resina Acrílica: Estudo Piloto
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p210Resumo
Foi avaliado se a aplicação do plasma de argônio em superfície de resina acrílica evitaria ou dificultaria a formação de biofilme de Candida albicans in vitro. Dez discos de resina acrílica termopolimerizável (10x2mm) estéreis, com rugosidade de superfície média de 0,2 µm, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos (n5): grupo controle, sem tratamento prévio, e grupo plasma, no qual foi aplicado plasma de argônio 10W/1bar, durante 1minuto, em toda sua superfície, antes da inoculação. Os discos foram colocados individualmente em poços de uma placa de 24 poços, imersos em meio de cultura Sabouraud caldo, com inóculo de 1% (106 unidades formadoras de colônia – UFC/mL) de Candida albicans (ATCC 10231). A placa foi incubada em estufa bacteriológica, a 37°C por 48 horas, para a formação do biofilme. Em seguida, os discos foram removidos, colocados em tubos com 1mL de solução NaCl 0,9% e agitados, para realização de diluição seriada 1:10, 1:100, 1:1000, 1:10000, 1:100000. O plaqueamento foi realizado em ágar Sabouraud Dextrose, e as placas de petri foram incubadas a 37°C por 48 horas. O experimento foi realizado em triplicata. Procedeu-se a contagem de UFC/mL e os dados de ambos os grupos foram comparados pelo teste de Mann Whitney (a0,05). Não foi observada diferença estatística significante entre o grupo controle (19600 UFC/mL) e o grupo plasma (21400 UFC/mL) (p0,4543). Diante das limitações deste estudo piloto, foi concluído que o tratamento prévio com plasma de argônio não foi capaz de evitar e nem dificultar a formação de biofilme de C. albicans em superfície de resina acrílica.
Palavras-chave: Gases em Plasma. Candida albican. Adesão.
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