Agentes Naturais de Biomodificação Dentinária: uma Revisão da Literatura
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p192Resumo
O objetivo do presente trabalho foi revisar a literatura e avaliar os agentes naturais quanto ao seu potencial de biomodificação dentinária. Foi realizada uma busca nas bases de dados Pubmed, Bireme e Science Direct, entre 2007 e 2017, no idioma inglês, utilizando os descritores combinados “Cross-linking Reagentes”, “Dentin” e “Biological Products”. Foram obtidos 36 artigos, sendo 7 in vitro, 13 ensaios clínicos, 11 revisões de literatura e 5 casos clínicos. Artigos de revisão de literatura e caso clínico foram excluídos, através de uma leitura crítica dos títulos e dos resumos dos demais, foram selecionados 10, relevantes ao tema. Agentes naturais de biomodificação dentinária possuem baixa citotoxicidade se comparados aos sintéticos, como o glutaraldeído que é apontado como padrão ouro. A proantocianidina, proveniente da semente de uva, mostra um aumento da resistência de união e redução da atividade das metaloproteinases de matriz (MMP) e cisteína catepsinas (CC), além de baixo custo e fácil obtenção, em relação aos demais. Outros agentes estudados são a hesperidina, que apresentou evidências positivas ao diminuir a degradação da interface adesiva. Dentre as catequinas, a Epigalocatequina-3-galato apresentou-se eficaz como agente de ligação cruzada, além de diminuir a atividade colagenolítica da dentina subjacente à restauração, mostrando-se eficaz em preservar o colágeno desnudo. Apesar dos estudos apresentarem resultados promissores, são necessários mais estudos que comprovem a efetividade clínica desses agentes.
Palavras-chave: Cross-Linking Reagentes. Dentin. Biological Products.
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