Ácido Fítico e Ácido Metafosfórico como Agentes Alternativos para Condicionamento Dentinário: uma Revisão da Literatura
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p215Resumo
O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre a ação do ácido fítico (IP6) e do ácido metafosfórico (MPA) como agentes condicionantes em dentina e avaliar seus respectivos resultados. Foi realizada uma busca nas bases de dados Pubmed, e Science Direct, entre 2013 e 2017, utilizando os descritores, separados e em combinação, “Phytic acid”, “Metaphosphoric acid” e “Dentin”. Foram obtidos 12 artigos no total, desses 3 estavam repetidos e foram excluídos. Dos demais, 8 eram estudos in vitro e 1 era revisão de literatura. Através de uma leitura crítica dos títulos e dos resumos, foram selecionados 6, relevantes ao tema. Artigos de revisão de literatura e que não se adequavam ao objetivo do trabalho foram excluídos. Muitas estratégias são testadas com a finalidade de aumentar a longevidade das interfaces adesivas, recentemente foi proposto que IP6 e MPA poderiam ser usados como agente de condicionamento dentinário. O uso do MPA, os valores de resistência de união são melhores que os obtidos com o ácido ortofosfórico (OPA), padrão-ouro odontológico, além disso, é possível observar que o MPA desmineraliza menos a dentina que o OPA, além de formar o mineral bruxita que melhora a durabilidade da interface adesiva. Os achados em relação ao IP6 também apontam para valores de resistência de união similares ao PA, além da menor susceptibilidade de degradação colagenolítica, por possuir ação biomodificadora. São necessários mais estudos que comprovem a eficiência de tais materiais como agentes condicionantes, assim como, a aplicabilidade clínica.
Palavras-chave: Phytic Acid. Metaphosphoric Acid. Dentin.
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