Avaliação de 6 Anos do Pré-Tratamento da Dentina com Oxalato de Potássio
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p155Resumo
Avaliar o efeito do oxalato de potássio sobre a resistência de união à microtração (μTBS) na interface dentina/restauração após 24 h, 1 e 6 anos. A dentina da superfície oclusal de 16 pré-molares humanos foi exposta e condicionada com ácido fosfórico a 35%. Os dentes foram divididos em quatro grupos. Dois grupos receberam oxalato de potássio monoidratado a 3% e os seguintes sistemas adesivos e compósitos: Adper Scotchbond Multipurpose + Filtek Z350 (3M/ESPE) e Prime & Bond NT + Esthet-X (Dentsply). Dois grupos controle não receberam oxalato de potássio. Os dentes foram cortados em palitos e mantidos em água destilada a 37°C por 24h, 1 e 6 anos. Os palitos foram submetidos ao teste de µTBS depois dos períodos de armazenamento. Os dados de µTBS foram submetidos ao ANOVA, e como pós-teste foram aplicados o teste de Tukey e o teste t-pareado (a 0.05). O modo de fratura dos espécimes foi classificado através de estereomicroscópio (40 x). A morfologia da camada híbrida foi observada através de microscopia eletrônica de varredura (MEV). As médias de µTBS foram maiores em 24h e diminuíram após 1 e 6 anos. Após 6 anos, os valores médios de µTBS foram similares sem diferença estatisticamente significante entre os grupos (p .121). As imagens em MEV mostraram hibridização adequada da dentina. O pré-tratamento da dentina com oxalato de potássio não afetou a formação da camada híbrida, mas a μTBS diminuiu ao longo do tempo após 24 h. Assim, o uso clínico do oxalato de potássio para aumentar a durabilidade da união dentinária não é indicado.
Palavras-chave: Adesivos Dentinários. Dessensibilizantes Dentinários. Resistência à Tração.
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