Avaliação in vitro de Membranas Poliméricas Carregadas com Vitamina D e Dexametasona na Engenharia Tecidual Óssea
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p80Resumo
Os objetivos desse estudo foram: desenvolver e caracterizar membranas poliméricas de ácido poli-L-láctico (PLLA) associado à dexametasona (DX) e vitamina D (VD) e avaliar a citotoxicidade e capacidade de osteoindução desses materiais na presença de células-tronco do ligamento periodontal (PDLSC). Foram confeccionadas membranas por meio de eletrofiação compostas por PLLA, PLLA/DX ou PLLA/VD, e as concentrações de DX e VD foram 1, 5 ou 10% em peso. A morfologia das malhas foi avaliada por microscopia eletrônica de varredura (MEV). As membranas foram armazenadas por 14 dias em meio de cultura e o meio condicionado coletado foi adicionado sobre cultura de PDLSC para análise da citotoxicidade por meio de ensaio de redução do MTT em 24 e 72h. Diferenciação óssea foi determinada por meio de ensaio de vermelho de alizarina após 21 dias de cultura das PDLSC sobre as membranas, em meio de diferenciação osteogênica. Observou-se que a eletrofiação produziu fibras homogêneas e sem gotas em todos materiais. Não houve diferenças estatísticas quanto à viabilidade celular, de forma que todas as membranas produzidas foram atóxicas às PDLSCs em 24 e 72h (88±10% e 95±10%). Os materiais com 1 e 5% de vitamina D e 1% de dexametasona promoveram maior diferenciação celular, com absorbância de 0,7 ± 0,1 e 0,8 ± 0,1 e 0,5± 0,1, respectivamente, e diferiram do controle de PLLA (0,28 ± 0,01). Desta forma, podemos concluir que as membranas desenvolvidas foram biocompatíveis em PDLSC e propiciaram aumento na osteodiferenciação quando 1% de dexametasona ou 1 e 5% de vitamina D foram associados ao PLLA.
Palavras-chave: Regeneração Óssea. Células-Tronco. Engenharia Tecidual.
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