Avaliação do Potencial Antimicrobiano de Compósitos Experimentais com Nanotubos de Haloisita Incorporados com Triclosan
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p50Resumo
O presente trabalho visa avaliar o potencial antimicrobiano de duas resinas experimentais incorporadas com 20% nanotubos de haloisita/triclosan (SS3 e SS5), utlizando uma resina experimental, sem a incorporação de nanotubos, como controle. Foram confeccionados 4 blocos com dimensões de 4x4x2mm (comprimento x largura x espessura) em cada grupo que, em seguida, foram esterilizados. Cepas de Streptococcus mutans UA159 (ATTCC) foram obtidas de colônias isoladas em placas de ágar sangue e foram inoculadas em TSB + yeast-extract+ 10% de glicose e incubadas por 18h a 37 ºC, 5% de CO2. O biofilme de S. mutans foi formado sob cada bloco de resina durante 5 dias (37 ºC em 5% de CO2). Após 5 dias, foi realizada a coleta do biofilme e uma alíquota (0,01ml) do biofilme homogeneizado foi utizado para diluições seriadas. Em seguida, realizou-se o plaqueamento em placas de ágar sangue. que foram incubadas durante 48 h (37 ºC em 5% de CO2), quando foi realizada a contagem de unidades formadoras de colônias (UFC). Os resultados foram expressos como UFC/ mL e transformados em log10UFC para reduzir a heterogeneidade da variância. Os dados foram submetidos à análise estatística foram analisados por ANOVA unidirecional e teste de Tukey (a 5%). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p 0,950) entre os grupos. Desta forma, pressupõe-se que o triclosan permanece aprisionado na matriz resinosa, sendo impedido de realizar sua ação antiplaca.
Palavras-chave: Nanotubes. Triclosan Composite. Resins.
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