Análise da Influência da Agitação Ultrassônica na Descoloração Dentinária Induzida por Cimentos Reparadores Endodônticos
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p34Resumo
Avaliou-se a descoloração dentinária promovida pelos cimentos reparadores MTA-Angelus branco (MTA), MTA Repair HP (MTAHP) e Biodentine (BIO). Sessenta e cinco blocos de coroas de incisivos bovinos tiveram cavidades circulares preparadas em suas porções linguais. Os blocos foram divididos randomicamente em seis grupos experimentais em função dos materiais e do emprego da agitação: MTA, MTAHP, BIO, MTAS, MTAHPS e BIOS, com e sem agitação ultrassônica, respectivamente. As cavidades foram preenchidas com os cimentos/tratamento e seladas com resina composta. A variação da cor (OE) dos espécimes foi determinada por um espectrofotômetro nos períodos: Imediatamente (T0 referencia), 7 (T1), 14 (T2), e 30 dias (T3). Em função da natureza não paramétrica, os resultados foram submetidos aos testes de Kruskal-Wallis e de Dunn (P<0,05). O valor de OE para o MTA foi estatisticamente diferente do C+, em todos os períodos, tendo o primeiro oferecido os maiores valores de variação entre os grupos (4,39 - 1,27) (6,58 - 1,03) e (7,10 - 0,87), aumentando com o tempo (P<0,05). Os valores de OE para os demais grupos com e sem o uso do ultrassom não foram estatisticamente significantes, independente do período (P>0,05). Ainda, não foram observadas diferenças em função do tratamento (P>0,05). Conclusões: Nas condições do presente estudo o MTA sem agitação foi o único grupo onde observou-se descoloração dentinária visível (3,7) ainda, que a agitação ultrassônica influenciou na redução da descoloração promovida por este cimento.
Palavras-chave: Endodontia. Cimentos Dentários. Descoloração de Dente.
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