Influência da Geometria do Pistão no Comportamento de Fratura de uma Vitrocerâmica
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p17Resumo
O objetivo deste estudo é avaliar a influência da geometria e do tipo de material do pistão utilizado em um ensaio mecânico no comportamento de fratura de uma vitrocerâmica reforçada com leucita (VL). Foram confeccionados 30 corpos-de-prova (CPs) de VL através do corte de blocos de CAD-CAM, em lâminas de 1,5 mm de espessura. As lâminas foram cimentadas com cimento resinoso dual sobre discos de um material análogo a dentina (G10 - resina epóxi reforçada com fibras de vidro). Os CPs foram sub- divididos aleatoriamente em três grupos, de acordo com o tipo de pistão (n=10): PM - ponta plana (3 mm de diâmetro) de metal (aço inoxidável); PR - ponta plana de G10; EM - esférico (6 mm de diâmetro de circunferência) de metal. Os CPs foram testados com uma carga progressiva de compressão utilizando o método de detecção de falha por emissão acústica. O teste foi realizado em uma máquina de ensaios universal, com velocidade de 0,5 mm/min, em água a 37 ºC. Análise da superfície de fratura foi realizada com transiluminação. Os dados de carga de fratura (N) foram analisados com teste de Kruskall-Wallis e teste de comparação de Tukey (a=0,05). Os valores de mediana de carga de fratura para PM, EM e PR foram 955 N, 825 N e 1486 N, respectivamente. O grupo PR obteve valores de carga de fratura significativamente superiores a PM e EM, que não apresentaram diferença estatística entre si. O modo predominante de falha foi trinca radial. Concluiu-se que a geometria do pistão não teve influência na carga de fratura da VL. Por outro lado, o pistão de compósito resultou em valores maiores de carga de fratura do que o metal.
Palavras-chave: Cerâmicas. Próteses e Implantes. Estresse Mecânico.
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