Deficiência de Zinco na Criança e no Adolescente com Doença Hepática Crônica
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2014v16n2p%25pResumo
Um amplo espectro de doenças hepáticas crônicas - DHC pode se manifestar na faixa etária pediátrica. As carências nutricionais são comuns no paciente pediátrico com doença hepática crônica, sobretudo quando o processo for colestático, tendo início antes dos 6 meses de vida. Esse trabalho visou discorrer sobre os aspectos relacionados aos distúrbios de zinco presentes na criança e no adolescente portador de hepatopatias crônicas, para subsidiar a comunidade cientifica na adoção de medidas preventivas e condutas terapêuticas aptas a controlar ou amenizar os efeitos deletérios desse quadro patológico. Realizou-se uma sistemática pesquisa, consultando as bases de dados: PubMed, Scielo e periódicos da Capes, além de livros e outras fontes bibliográficas consideradas relevantes. A deficiência de zinco pode manifestar-se em graus progressivos, comprometendo a função imune. Os fatores que podem levar à deficiência de zinco são: consumo inadequado de zinco; deficiência de zinco pela nutrição parenteral total, consumo de fitatos e fibras que diminuem a biodisponibilidade de zinco; desnutrição energético-proteica (DEP); máabsorção; insuficiência renal crônica e outras doenças.. O estresse ocasionado pela doença hepática crônica e o aumento das citosinas favorecem a deficiência de zinco. Considerando a importância do mineral citado na doença hepática crônica, ratifica-se a necessidade de mais estudos nessa área, no intuito de esclarecer à população e entender os mecanismos envolvidos e oferecer mais embasamento teórico à comunidade científica.
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