Identificação de Staphylococcus e Enterobactérias em Brinquedos de uma Creche em Mato Grosso, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2015v17n3p%25pResumo
Estudos apontam que crianças que frequentam creches tem maior probabilidade de adquirir e desenvolver infecções, sobretudo as de repetição, como as de ordem respiratória, gastrintestinal e cutânea. Considerando que em clínicas e hospitais já se observou a contaminação de brinquedos por microrganismos, a presente pesquisa objetivou verificar a presença de Staphylococcus e Enterobactérias em brinquedos compartilhados por crianças menores de 5 anos, em uma creche em Tangará da Serra-MT. Na creche municipal Tia Lina, foram coletadas 13 amostras em brinquedos, utilizando swabs de madeira esterilizados, que foram semeadas em ágar nutriente no próprio local. As colônias prevalentes foram isoladas em caldo nutriente e coradas pelo método de coloração de Gram. Os testes bioquímicos utilizados para identificar o bacilo Gram negativo (BGN) foram: Triplo Açúcar e Ferro (TSI), Sulfeto-Indol-Motilidade (SIM), Voges Proskauer, vermelho de metila, lisina, citrato, malonato e oxidase. Para os cocos Gram positivos (CGP), realizou-se os testes bioquímicos de catalase, oxidase, resistência a bacitracina, coagulase em tubo, DNase, Voges Proskauer, resistência à novobiocina e polimixina. Dentre as treze amostras/placas coletadas, onze apresentaram crescimento de colônias de CGP, dentre as quais, três foram identificadas como Staphylococcus aureus; três coagulase positivas sugestivas de Staphylococcus schleiferi; uma coagulase positiva sugestiva de Staphylococcus intermedius; e quatro Staphylococcus epidermidis. O BGN isolado em apenas uma amostra/placa caracteriza-se por não fermentar a glicose, não pertencendo assim à família Enterobacteriaceae e, por esse motivo, foi excluído da pesquisa. Os microrganismos encontrados fazem parte da microbiota podendo, no entanto, causar infecções, sobretudo em indivíduos susceptíveis.
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