Qualidade Microbiológica de Farinhas de Linhaça Dourada e Marrom

Autores

  • Fernanda Brito Oliveira
  • Adriana da Silva Miranda
  • Nivaldo Morais Viana Júnior
  • Renata Ferreira Santana

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2015v17n3p%25p

Resumo

A linhaça (Linum usitatissimum L.) é uma das maiores fontes de ácidos graxos essenciais ômega 3 e 6 e de outros nutrientes, tais como fibras e compostos fenólicos, que exercem ações relevantes na saúde humana. Com relação à composição nutricional, a semente de linhaça marrom e dourada não se diferem, pois ambas são ricas em lignanas e fibras dietéticas. O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade microbiológica da farinha de linhaça dourada e marrom comercializada na cidade de Vitoria da Conquista- Bahia. As farinhas foram coletadas em três estabelecimentos diferentes, sendo duas comercializadas a granel e uma em supermercado com marca especifica. Foram avaliados os seguintes microrganismos: aeróbios mesófilos, Coliformes Totais e Termotolerantes, Fungos (Bolores e Leveduras) e Staphylococcus aureus, utilizando a técnica de Petrifilm. Por não existir legislação específica para este produto, utilizou-se a citada para sementes comestíveis cruas. Todas as farinhas de linhaça analisadas se encontram com algum nível de contaminação microbiana, porém dentro dos padrões exigidos pela Legislação de sementes cruas comestíveis. No entanto, vale salientar que quanto maior a carga microbiana nos alimentos menor a vida de prateleira do produto comercializado. Por isso, sugere-se um maior monitoramento a respeito das boas práticas de higiene e cuidados na manipulação e conservação deste produto, a fim de não comprometer a qualidade microbiológica, sensorial e nutricional dos alimentos, garantindo ao consumidor um alimento próprio para consumo e prevenindo o aparecimento de doenças transmitidas por alimentos.

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Publicado

2015-09-16

Como Citar

1.
Oliveira FB, Miranda A da S, Viana Júnior NM, Santana RF. Qualidade Microbiológica de Farinhas de Linhaça Dourada e Marrom. J. Health Sci. [Internet]. 16º de setembro de 2015 [citado 21º de novembro de 2024];17(3). Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/3065

Edição

Seção

Artigos