Uso de polímeros em Medicina Veterinária
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.1999v1n1p%25pResumo
O cloreto de polivinila (PVC), apesar de apresentar vantagens na sua aplicação em ortopedia (rigidez, podendo ser moldado ao formato desejável durante o ato cirúrgico, além de estáveis mesmo quando esterilizados no calor, e baixo custo), desencadeia reações inflamatórias crônicas granulomatosas no tecido fibroso que envolve o implante, bem como sinais de toxicidade local no osso adjacente, sistêmica e no baço. Dentre os biomateriais empregados na área médica, destacam-se os metais, as cerâmicas e os polímeros. Nos últimos anos, houve um grande avanço no campo de biopolímeros como o polimetilmetacrilato, cloreto de polivinila (PVC) e o polímero de óleo da mamona (Ricinus comunis), todos com vasta aplicação nas áreas médica, odontológica e biológica. Além das vantagens e desvantagens, todos apresentam um campo de aplicação determinado e restrito, não existindo um biopolímero ideal. Entretanto, a resina do óleo de mamona, por apresentar fácil processabilidade, boa flexibilidade, excelentes propriedades estruturais, ausência de vapores irritantes e de reações inflamatórias do tipo corpo estranho, ausência de toxicidade, baixíssima hidrofilia, pouca aderência bacteriana e fácil esterilização, é um material de excelente biocompatibilidade e de perfeita interação com o organismo. O maior entrave da aplicação do óleo de mamona são os custos. Há necessidade de mais estudos a fim de se baixar os custos para tornar este material de uso corrente e comum em Medicina Veterinária. O metacrilato de metila apresenta reações como erupções na pele, falha respiratória e vapores irritantes, que podem provocar reações alérgicas no manipulador do material, e preparo laborioso que restringe seu uso.Downloads
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