Quimioresistência aos anti-helmínticos em ovinos

Autores

  • Luiz Fernando Coelho da Cunha Filho

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.1999v1n1p%25p

Resumo

A utilização inadequada de anti-helmínticos, juntamente com o aumento do número de aplicações sem um planejamento prévio, aliados à falta de estruturas de controle sanitário dos animais, tem ocasionado a resistência de cepas de helmintos aos bensimidazoles, levamisoles e lactonas macrocíclicas e, por conseqüência, o aumento da ocorrência das verminoses clínicas nas propriedades criadoras de ovinos. O monitoramento da eficácia destes medicamentos, através da realização de exames coprológicos períodicos, deve ser efetuado regularmente, para que a quimioresistência possa ser diagnosticada precocemente. Portando evitando que os parasitos resistentes se estabeleçam de forma irreversível, sobretudo pela eliminação dos nematódeos sensíveis da população, sendo este o principal fator da quimioresistência. Esta avaliação propiciará a atuação prolongada das drogas empregadas no controle parasitário, viabilizando a criação de ovinos. O controle epidemiológico com manejo adequado, como rotação de pastagens, é de extrema importância nos programas preventivos ou de controle de cepas de nematódeos resistentes, sempre associados ao controle químico. Novas alternativas de controle parasítário deverão ser pesquisadas para que a indústria ovina não sucumba em futuro próximo.

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Publicado

2015-07-08

Como Citar

1.
da Cunha Filho LFC. Quimioresistência aos anti-helmínticos em ovinos. J. Health Sci. [Internet]. 8º de julho de 2015 [citado 23º de novembro de 2024];1(1). Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/1785

Edição

Seção

Artigos