Levantamento dos agentes etiológicos da mastite bovina na região de Arapongas (PR)
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.1999v1n1p%25pResumo
Foram submetidos a exames clínicos e ao California Mastitis Test (CMT) 1010 quartos mamários de vacas em diferentes estágios de lactação e as respectivas secreções lácteas. De cada quarto positivo para mastite clínica ou subclínica foi coletada amostra de leite para realização de exames microbiológicos em meios de ágar sangue (10%) e ágar MacConkey, no Laboratório de Doenças Infecciosas do Curso de Medicina Veterinária. O exame clínico da caneca de fundo escuro revelou mastite clínica em 23 (21,74%) dos quartos analisados, e o CMT evidenciou 209 (43,06%) casos de mastite subclínica, restando 778 (77,03%) normais. Das 232 amostras positivas ao exame microbiológico, 168 (38,97%) apresentaram isolamento de 177 microrganismos, em cultura pura e em associação, entre agentes bacterianos, fúngicos e algas unicelulares; e 16 evidenciaram problemas de contaminação durante a coleta. O gênero mais freqüente foi Staphylococcus spp (95/177 = 53,67%), seguido do gênero Streptococcus spp, que foi observado em 21,74% (5/23) das amostras clínicas e em 11,48% (24/209) das subclínicas. Actinomyces pyogenes foi isolado em 4,35% (1/23) e em 3,83% (8/209) das mastites clínica e subclínica respectivamente. Corynebacterium bovis foi observado em 8,70% (2/23) das amostras clínicas e em 12,44% (26/209) das subclínicas. Fungos filamentosos foram isolados apenas de casos subclínicos 0,96% (2/209). Candida spp ocorreu em amostras clínicas (1/23 = 4,35%) e em subclínicas (10/209 = 4,78%). Algas do gênero Prototheca foram isoladas principalmente de mastite clínica (2/23 = 8,70%) e em menor número de subclínica (2/209 = 0,48%).Downloads
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