Avaliação da segurança do uso de um dentifrício infantil fluoretado em baixa concentração em crianças menores de 36 meses
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2001v3n1p%25pResumo
Diante dos riscos de intoxicações, crônica e aguda, decorrentes do uso de dentifrícios fluoretados na primeira infância, tem sido proposta e estudada a utilização de dentifrícios fluoretados em baixa concentração nessa faixa etária. Porém, quase todos os estudos até agora realizados se destinavam a avaliar a eficiência desses produtos. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a segurança do uso ad libitu de dentifrícios fluoretados em baixa concentração por crianças menores de 36 meses. Foram utilizados dois dentifrícios, um fluoretado em baixa concentração (250ppmF) e o outro não fluoretado, ambos de sabor infantil, durante uma semana, por crianças que possuíam peso compatível com a idade, altura e superfície corporal semelhantes (grupo A = 0,58 ± 0,08m2; grupo B = 0,55 ± 0,06m2), nas quais, após este período, foram realizadas provas de função renal (determinações de creatinina e réia), dosagem de eletrólitos (sódio e potássio) e de minerais (cálcio e fósforo) no sangue e na urina. Não foram detectadas alterações metabólicas sugestivas de intoxicação aguda por flúor. Os exames laboratoriais de urina mostraram uma grande variação interindividual, embora não se constatassem diferenças estatisticamente significantes (p < 0,05); por outro lado, os exames sangüíneos produziram resultados mais uniformes, dentro dos valores de referência, conseqüentemente mais confiáveis, sugerindo assim que as determinações sangüíneas são mais eficientes que as urinárias para se detectar alterações metabólicas decorrentes de uma exposição excessiva ao halogênio.Downloads
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