The Relationship Between Exercise Capacity and Different Clinical Outcomes in Patients with Interstitial Lung Diseases
Resumo
Abstract
Interstitial lung diseases (ILD) are associated with various extrapulmonary complications, often leading to reduced exercise capacity. However, the relationship between exercise capacity and other clinical outcomes is not well established in the literature. To evaluate the association between exercise capacity and clinical outcomes in patients with ILD. This cross-sectional observational study included 42 patients aged 40 to 75 years who were diagnosed with ILD and were clinically stable. Patients were divided into two groups based on the median distance covered in the 6-minute walk test (6MWT): Group 1 (G1) included those who covered < 457 meters, while Group 2 (G2) comprised those who covered ≥ 457 meters. Participants underwent lung function tests, assessed their activities of daily living (ADL), measured global and peripheral muscle strength, and completed questionnaires evaluating quality of life, disease severity, sleep quality, sleepiness, and symptoms of anxiety and depression. The G1 covered 385 [327-415] meters on the 6MWT, while G2 covered 514 [490-590] meters. Statistical analysis showed significant differences between the groups in terms of daily steps, global muscle strength, upper limb strength, lower limb strength, and quality of life (p<0.05 for all). However, no differences were found between the groups concerning lung function, including FVC, FEV1, DLCO, symptoms of anxiety and depression, sleep quality, or sleepiness. Exercise capacity influences global and peripheral muscle strength, quality of life, and activities of daily living (ADL). However, there were no statistically significant differences in lung function, sleep quality, sleepiness, disease severity, or symptoms of anxiety and depression.
Keywords: Lung Diseases. Interstitial. 6-minute Walk Test. Quality of Life.
Resumo
As doenças pulmonares intersticiais (DPI) estão associadas a várias complicações extrapulmonares, frequentemente levando à redução da capacidade de exercício. No entanto, a relação entre a capacidade de exercício e outros desfechos clínicos não é bem estabelecida na literatura. O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a capacidade de exercício e os desfechos clínicos em pacientes com DPI. Este estudo observacional transversal incluiu 42 pacientes com idades entre 40 e 75 anos, diagnosticados com DPI e clinicamente estáveis. Os pacientes foram divididos em dois grupos com base na distância mediana percorrida no teste de caminhada de seis minutos (6MWT): o Grupo 1 (G1) incluiu aqueles que percorreram < 457 metros, enquanto o Grupo 2 (G2) compreendeu aqueles que percorreram ≥ 457 metros. Os participantes passaram por testes de função pulmonar, avaliaram suas atividades de vida diária (AVD), mediram a força muscular global e periférica, e completaram questionários avaliando qualidade de vida, gravidade da doença, qualidade do sono, sonolência e sintomas de ansiedade e depressão. O G1 percorreu 385 [327-415] metros no 6MWT, enquanto o G2 percorreu 514 [490-590] metros. A análise estatística mostrou diferenças significativas entre os grupos em termos de passos diários, força muscular global, força dos membros superiores, força dos membros inferiores e qualidade de vida (p<0,05 para todos). No entanto, não foram encontradas diferenças entre os grupos em relação à função pulmonar, incluindo FVC, FEV1, DLCO, sintomas de ansiedade e depressão, qualidade do sono ou sonolência. A capacidade de exercício influencia a força muscular global e periférica, a qualidade de vida e as atividades de vida diária (AVD). No entanto, não houve diferenças estatisticamente significativas na função pulmonar, na qualidade do sono, na sonolência, na gravidade da doença ou nos sintomas de ansiedade e depressão.
Palavras-chave: Doenças Pulmonares Intersticiais. Teste de Caminhada. Qualidade de Vida.
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