Clinical and Functional Outcomes of Tracheostomized Patients in Ventilation Weaning in a Neurological ICU
Resumo
Abstract
Neurocritical patients require prolonged invasive mechanical ventilation (MV) and need for tracheostomy for ventilatory weaning. The aim of this study was to compare clinical and functional outcomes of tracheostomized patients who evolved with success or failure in ventilatory weaning in a neurological ICU. A retrospective survey was carried out between January and December 2022 in a neurological ICU, evaluating the clinical outcomes age, sex, medical diagnosis that motivated hospitalization, comorbidities reported by patients, days of ICU hospitalization, days of MV stay, success or failure rates in ventilatory weaning, and the outcome of functional mobility, assessed by the ICU mobility scale (IMS). A total of 82 patients were included, 79% in the success group and 21% in the failure group of ventilatory weaning. The most prevalent diagnosis was stroke in the success (37%) and failure (41%) groups. The most prevalent comorbidity was arterial hypertension in the weaning success (57%) and weaning failure (59%) groups. The success group remained weaned for a significantly longer time (p=0.02), presented significantly greater functionality (p=0.0002) at discharge from the ICU than the weaning failure group, and presented a significant increase (p<0.0001) in functionality between admission and discharge from the ICU. This study found a high rate of success in ventilatory weaning of tracheostomized neurological patients, prevalence of stroke and arterial hypertension, longer time for ventilatory weaning, better functionality at discharge, and increased functionality during hospitalization in patients who were successfully weaned from ventilatory care.
Keywords: Intensive Care Unit. Tracheostomy. Mechanical Ventilation. Neurocritical Patient. Ventilatory Weaning.
Resumo
Pacientes neurocríticos necessitam de tempo prolongado de ventilação mecânica (VM) invasiva e necessidade de traqueostomia para desmame ventilatório. O objetivo deste estudo foi comparar desfechos clínicos e funcionais de pacientes traqueostomizados que evoluíram com sucesso ou falha no desmame ventilatório em UTI neurológica. Foi realizada uma pesquisa retrospectiva, entre janeiro a dezembro de 2022, em uma UTI neurológica, avaliando os desfechos clínicos idade, sexo, diagnóstico médico que motivou a internação, comorbidades referidas pelos pacientes, dias de internação na UTI, dias de permanência em VM, taxas de sucesso ou falha no desmame ventilatório e o desfecho mobilidade funcional, avaliado pela escala ICU mobility scale (IMS). Foram incluídos 82 pacientes, 79% no grupo sucesso e 21% no grupo falha do desmame ventilatório. O diagnóstico mais prevalente foi o acidente vascular cerebral nos grupos sucesso (37%) e falha do desmame (41%). A comorbidade mais prevalente foi a hipertensão arterial nos grupos sucesso (57%) e falha do desmame (59%). O grupo sucesso permaneceu tempo significativamente maior (p=0,02) em desmame, apresentou funcionalidade significativamente maior (p=0,0002) na alta da UTI que o grupo falha do desmame ventilatório e apresentou incremento significativo (p<0,0001) da funcionalidade entre admissão e alta da UTI. Este estudo encontrou alta taxa de sucesso no desmame ventilatório de pacientes neurológicos traqueostomizados, prevalência de acidente vascular cerebral e hipertensão arterial, maior tempo para o desmame ventilatório, melhor funcionalidade na alta e incremento da funcionalidade durante a internação nos pacientes que obtiveram sucesso no desmame ventilatório.
Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva. Traqueostomia. Ventilação Mecânica. Paciente Neurocrítico. Desmame Ventilatório.
Referências
Maia TFLD, Magalhães PAF, Santos DTS, Gomes JLB, Schwingel PA, Brito AF. Current concepts in early mobilization of critically ill patients within the context of neurologic pathology. Neurocrit Care. 2024;23:1-13. doi: http://dx.doi.org/10.1007/s12028-023-01934-8. Online ahead of print.
Arruda PL, Xavier RO, Lira GG, Arruda RG, Melo RA, Fernandes FECV. Clinical evolution and survival of neurocritical patients. Rev Esc Enferm USP. 2019;53:e03505. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2018016903505
Wen J, Chen J, Chang J, Wei J. Pulmonary complications and respiratory management in neurocritical care: a narrative review. Chin Med J (Engl). 2022;135(7):779–89. doi: https://doi.org/10.1097/CM9.0000000000001930
Borsellino B, Schultz MJ, Gama de Abreu M, Robba C, Bilotta F. Mechanical ventilation in neurocritical care patients: a systematic literature review. Exp Rev Respir Med. 2016;10(10):1123–32. doi: https://doi.org/10.1080/17476348.2017.1235976
Bösel J, Niesen WD, Salih F, Morris NA, Ragland JT, Gough B, et al. Effect of early vs standard approach to tracheostomy on functional outcome at 6 months among patients with severe stroke receiving mechanical ventilation: The SETPOINT2 randomized clinical trial. JAMA. 2022;327(19):1899-1909. doi: https://doi.org/10.1001/jama.2022.4798
Bösel J. Use and timing of tracheostomy after severe stroke. Stroke. 2017;48(9):2638-43. doi: https://doi.org/10.1161/STROKEAHA.117.017794
McCredie VA, Alali AS, Scales DC, et al. Effect of early versus late tracheostomy or prolonged intubation in critically ill patients with acute brain injury: a systematic review and meta-analysis. Neurocrit Care. 2017;26(1):14-25. doi: https://doi.org/10.1007/s12028-016-0297-z
Villwock JA, Villwock MR, Deshaies EM. Tracheostomy timing affects stroke recovery. J Stroke Cerebrovasc Dis. 2014;23(5):1069-72. doi: https://doi.org/10.1016/j.jstrokecerebrovasdis.2013.09.008
Araujo de Franca S, Tavares WM, Salinet ASM, Paiva WS, Teixeira MJ. Early tracheostomy in stroke patients: a meta-analysis and comparison with late tracheostomy. Clin Neurol Neurosurg. 2021;203:106554. doi: https://doi.org/10.1016/j.clineuro.2021.106554
McClenaghan F, McGowan S, Platt L, Hunt K, Fishman J. Multidisciplinary team management of tracheostomy procedures in neurocritical care patients: our experience over 17 years in a quaternary centre. J Laryngol Otol. 2022;136(8):703-12. doi: https://doi.org/10.1017/S002221512100253X
Perme C, Nawa RK, Winkelman C, Masud F. A tool to assess mobility status in critically ill patients: The Perme Intensive Care Unit Mobility Score. Methodist Debakey Cardiovasc J. 2014;10(1):41-9. doi: http://dx.doi.org/10.14797/mdcj-10-1-41
Kawaguchi YMF, et al. Perme Intensive Care Unit Mobility Score e ICU Mobility Scale: tradução e adaptação cultural para a língua portuguesa falada no Brasil. J Bras Pneumol. 2016;42(6):429-34. doi: https://doi.org/10.1590/S1806-37562015000000301
Sousa ACM, Sanchez LCA, Ferreira LL. Desfechos clínicos de pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva em uma UTI neurocirúrgica. ASSOBRAFIR Ciênc. 2021;12:e42286. https://doi.org/10.47066/2177-9333.AC.2020.0021
Vieira FN, Bertazzo RB, Nascimento GC, Anderle M, Coelho AC, Chaise FO, et al. Association between rectus femoris cross-sectional area and diaphragmatic excursion with weaning of tracheostomized patients in the intensive care unit. Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):452-60. doi: https://doi.org/10.5935/0103-507X.20220087-pt
Petroline-Mateus A, Ruivo EAB, Troncoso EAM, Kubayashi V, Ferreira LL, Werneck AL. Desmame de traqueostomia em pacientes neurológicos responsivos e arresponsivos. Arq. Ciênc. Saúde. 2017;24(2) 44-50.
Bureau C, Demoule A. Weaning from mechanical ventilation in neurocritical care. Rev Neurol (Paris). 2022;178(1-2):111-20. doi: https://doi.org/10.1016/j.neurol.2021.08.005
Papi D, Montigiani G, Bucciardini L. How the work of respiratory physiotherapists changes the tracheostomy management and decannulation in a NICU department: an Italian experience. Monaldi Arch Chest Dis. 2023;93:2451. doi: https://doi.org/10.4081/monaldi.2022.2451
Smailes S, Spoors C, da Costa FM, Martin N, Barnes D. Early tracheostomy and active exercise programmes in adult intensive care patients with severe burns. Burns. 2022;48(7):1599-1605. doi: https://doi.org/10.1016/j.burns.2021.10.005
Sutt AL, Tronstad O, Barnett AG, Kitchenman S, Fraser JF. Earlier tracheostomy is associated with an earlier return to walking, talking, and eating. Aust Crit Care. 2020;33(3):213-8. doi: https://doi.org/10.1016/j.aucc.2020.02.006
Eskildsen SJ, Hansen CA, Kallemose T, Curtis DJ, Wessel I, Poulsen I. Factors associated with time to decannulation in patients with tracheostomy following severe traumatic brain injury. Respir Care. 2024;22;69(5):566-74. doi: https://doi.org/10.4187/respcare.11376
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem ceder expressamente os direitos autorais à Kroton Educacional, sendo que a cessão passa a valer a partir da submissão do artigo, ou trabalho em forma similar, ao sistema eletrônico de publicações institucionais. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais serão enviadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Kroton Educacional, ficando sua reimpressão total ou parcial, sujeita à autorização expressa da direção da Kroton Educacional. O conteúdo relatado e as opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.